Grupo influente de 100 mulheres líderes globais de todo o mundo, os Prémios atribuídos pelo G100 servem para destacar as mulheres que demonstraram excelência incomparável nos seus respetivos campos. Da tecnologia, aos cuidados de saúde, à indústria, à educação, à agricultura ou à política, entre outras. Estas mulheres não só se destacaram como abriram caminho para um futuro mais inclusivo e equitativo.
Em 2023, pela primeira vez, a Agricultura foi incluída nas categorias contempladas para o Prémio em Portugal e as nomeadas foram Luísa Almeida, Madalena Mota, Maria do Céu Salgueiro, Gabriela Cruz e Teresa Brito e Ribeiro Telles.
A vencedora unânime foi Maria Teresa Brito e Abreu Ribeiro Telles que a CAP tem a honra de felicitar.
Viúva muito nova, com 4 filhas a cargo, tomou as rédeas da exploração agrícola que era gerida pelo marido. Foi alvo das ocupações da Reforma Agrária, que combateu e resistiu, aderiu ao movimento associativo que deu origem à CAP, participando ativamente em várias associações na sua região, como a Associação de Agricultores de Coruche, Cooperativa do Vale do Sorraia, Associação de Regantes do Vale do Sorraia, sócia fundadora e membro dos órgãos sociais da Associação dos Produtores Florestais de Coruche e da Associação das Mulheres Agricultoras Portuguesas.
Senhora de idade avançada, a chegar aos 90 anos, símbolo do valor das mulheres na defesa da família e da actividade privada, mantém-se à frente da exploração da família que desde há quase 50 anos gere com afinco e dedicação exemplares. Participou na manifestação que a CAP fez em fevereiro do ano passado nas Caldas da Rainha.
A cerimónia de entrega dos Prémios Mulheres 3.0, nas dez categorias, realiza-se amanhã, 10 de janeiro.
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